Foi recolhida cerca de uma tonelada de produtos, da marca Letícia, como molho de alho, mohlo inglês, pimenta vermelha e tempero condimentado. Rótulos, embalagens e matéria-prima usadas na fabricação das mercadorias foram para o depósito da Delegacia Regional de Polícia Civil de Icó.
Mandado de busca e apreensão
Os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão expedido pela justiça local. Tramita na delegacia um inquérito em que apura a fabricação clandestina dos temperos, após denúncia de populares, sob a presidência do delegado, Adriano Félix. Segundo a Polícia, os acusados são Arlindo da Silva Júnior, que está foragido, e Leidiana Almeida Farias, que foi presa em flagrante na operação policial.
Condições precárias de higiene
A fábrica clandestina funcionava em uma casa alugada. No local, foram recolhidos produtos e embalagens de ácido cítrico, goma xantana, benzoato e aromatizantes, usados na fabricação dos temperos. “As condições de higiene são precárias”, disse o inspetor da Polícia Civil, Rogério Branco, que participou da operação. “O CNPJ constante do rótulo era pirata e não havia registro nos órgãos competentes”.
A Vigilância Sanitária do município interditou a fábrica. O casal será indiciado por prática de crimes contra a saúde pública e contra a economia popular. São ilícitos inafiançáveis.
Apreensões
Foram apreendidos 1.375 frascos de tempeiros já prontos para o comércio, seis baldes grandes de condimentos para serem engarrafados e todos os equipamentos usados para a fabricação do produto clandestino.
Fonte: Diário do Nordeste
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